segunda-feira, 31 de maio de 2010

GRANDES ELEIÇÕES DIRETAS: O CÂNCER DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

Antes da ditadura militar, quem dirigia o movimento estudantil – ME – nas faculdades e universidades eram os Centros e Diretórios Acadêmicos – CA’s e DA’s. Certamente não por um acaso, neste momento histórico o ME esteve ativo e à frente de grandes conquistas, como na luta do “Petróleo é Nosso”, que resultou na criação da Petrobrás.

A ditadura, inimiga do movimento organizado e combativo, fez seu papel. Criou DCE’s com eleições diretas na maioria das universidades, pois controlar meia dúzia de diretores é muito mais fácil do que influenciar diversos CA’s e DA’s.
Foi-se a ditadura, ficou-se a herança maldita. Desde então temos em praticamente todas as universidades DCE’s compostos por grandes eleições diretas. Eis a questão central da degeneração do movimento.

domingo, 30 de maio de 2010

XVIII CONVENÇÃO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA


RIO GRANDE DO SUL SEDIA XVIII CONVENÇÃO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA

O Secretário do Conselho de Estado da República de Cuba, Homero Acosta, fará a conferência de abertura da XVIII Convenção.

De 4 a 6 de junho, a Associação Cultural José Marti do Rio Grande do Sul realiza, em Porto Alegre, a XVIII Convenção de Solidariedade a Cuba, ocasião em que também será comemorado os 50 anos do Instituto Cubano de Amizade entre os Povos – ICAP. Nos dois primeiros dias (4 e 5), as atividades acontecem na Assembléia Legislativa do estado e no último (6), no Parque da Redenção.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

9° Congresso da JCP - Encerramento


INTERVENÇÃO DE CRISTINA CARDOSO, SECRETARIADO DA DN DA JCP, 9° CONGRESSO DA JCP


Camaradas, 


Chegamos hoje ao culminar de dois dias de Congresso, onde se reflectiu o desenvolvimento da organização e o aprofundamento da nossa discussão sobre a realidade da juventude. As 74 intervenções feitas neste congresso espelharam a intervenção dos colectivos de base e das organizações, em cada escola e local de trabalho, junto da juventude. Cada intervenção neste congresso é também o reflexo da ampla discussão nas organizações e colectivos do projecto de resolução politica. Em centenas de reuniões, debates e outras iniciativas foi fundamental o contributo colectivo e individual para hoje aprovarmos uma Resolução Politica que vai muito longe na análise da juventude no mundo e no nosso país e traça as orientações para a nossa intervenção junto da juventude portuguesa. Tudo isto, fruto de um amplo envolvimento democrático de cada militante da JCP.

sábado, 22 de maio de 2010

UJC - Havana - Cuba

Primeiro de maio em Havana “A trabajar duro por la revolución”
O dia 1 de maio é um dia especial para os trabalhadores do mundo, um dia de lutas, resistência e esperança. Sendo assim para os cubanos é dia de recordar os heróis do povo, fortalecer a unidade revolucionária e solidarizar-se com as lutas dos trabalhadores por todo mundo. É nesta pátria socialista também um dia de festa e de alegria de um povo livre e soberano. Nossa Juventude Comunista esteve presente no 1o de Maio da capital cubana, participando junto aos quase 1 milhão de cubanos e seguindo o lema histórica de Unión de Jóvenes Comunistas de Cuba: Estudo, Trabalho e Fuzil!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSS!

No próximo dia 20 (Quinta-feira) às 13 horas na candelária ocorrerá um ato público com diversas organizações e movimentos que fazem parte da campanha: "O petróleo tem que ser nosso!"A UJC, que participa da campanha desde seu início, estará presente mais uma vez engrossando o coro dos lutadores, que repudiam o entreguismo e lutam por soberania;Todos ao ato!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

SÁBADO VERMELHO

A base da União da Juventude Comunista de Araranguá/SC promove no dia 22 deste mês o segundo Sábado Vermelho. Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/SC) Regional Araranguá.

domingo, 9 de maio de 2010

XVIIº FMJE

Vídeos da Primeira Reunião Internacional Preparatória para o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes - Dezembro de 2010 - África do Sul http://www.youtube.com/watch?v=6B7y2RLNJa8&feature=player_embedded http://www.youtube.com/watch?v=D8FL9ZpcBns&feature=related

Cuba Socialista

XVIII CONVENÇÃO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA

DIAS 04, 05 E 06 JUNHO DE 2010 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA - PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL

PROGRAMAÇÃO DIA 04/6 9h – Credenciamento 9h – Atividade Cultural – Grupo Trilho de Teatro Popular. 9.30h – ConferênciaO bloqueio e as consequências no desenvolvimento da Nação Cubana”.

Conferencista: Embaixador cubano, Carlos Zamora Rodriguez. 10.30h - Painel: A campanha midiática internacional contra Cuba e sua expressão no Brasil. Painelistas: Christa Berger Kuschick, Jornalista, Mestre em Ciência Política e doutora em Ciências da Comunicação. Com Pós-Doutorado em Teorias do Jornalismo, atualmente é professora titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação.(a confirmar) Pedrinho Arcides Guareschi - Graduado em Filosofia, Letras e Teologia. Pós-graduado em Sociologia e Doutor em Psicologia Social. Atua principalmente nos seguintes temas: mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação.Atualmente é professor convidado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (a confirmar) Ruth Ignácio - Socióloga, doutora em Educação e doutora em Sociologia, é docente de Didática e Estágio para licenciatura em Ciências Sociais da PUC/RS. Leciona, também, Sociologia para diversos cursos da Universidade. Mediador: Beto Almeida – Jornalista e correspondente da TELESUR.

Relatora: Miriam Gontijo – Coordenadora da ACJM/MG 11.30h – Debate 12.30h – Considerações finais dos Painelistas 13.00 – Almoço 14h – Atividade Cultural: Cantor e compositor Raul Ellwanger 15h - Painel:Os cinco Heróis: Quando o autoritarismo supera os Direitos Humanos” Painelistas: Fernando Moraes - jornalista e escritor. Publicou, entre outras, as obras “Olga”; “Chato”; “A Ilha” e a coletânea “Cem Quilos de Ouro”. Familiar dos cinco (a confirmar). Enrique Serra Padrós - Mestre em ciência política e Doutor em história.Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e integrante dos Conselhos Editoriais das revistas História & Luta de Classes e Tempos Históricos. Tem experiência na área de história, com ênfase em história contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: história do tempo presente e ditaduras de segurança nacional. Mediador: Max Altmann – Jornalista e membro do Comitê Nacional pela Libertação dos Cinco. SP. Relator: Gino Bastos, Promotor de Justiça – Direção da ACJM/Aré (RJ). 16h– Debate 17h – Considerações Finais dos Painelistas 19h – Abertura da XVIII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba e Atividade Cultural: Show com Vicente Feliú e convidados do Grupo Trovas da Pátria Grande. 9h – Atividade Cultural (a confirmar) 9h30min - Painel: “ICAP: 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração com os Povos”. Painelistas: Juan Carlos Machado Barrios, cientista social, diretor do CIJAM (acampamento Internacional Julio Antonio Mella – Brigadas de Solidariedade a Cuba). Membro do Instituto Cubano de Amizade com os PovosICAP. Zuleide Faria de Melo – UFRJ e Presidente da ACJM /RJ Maria Auxiliadora César -Coordenadora do NESCUBA - Núcleo de Estudos Cubanos/CEAM/UnB. Mediador: ACJM/SC – Edson Puente, Presidente da ACJM/SC. Relatora: Vivian Mendes - Coordenação do Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba – SP 10h30min – Debate 11h30min – Considerações finais dos Painelistas. 12h – Almoço 13h30minAtividade Cultural - Grupo Teatral da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal – APCEF/RS (a confirmar) 14h – Painel – A Colaboração internacionalista da Revolução Cubana: experiências em Educação e Saúde. Painelistas: Juan Carrizo – Reitor da Escola Latino-americana de Medicina – ELAM Janilson Lopez Leite - Coordenador da Associação Brasileira de Médicos Graduados em Cuba – ABEMEC Homero Acosta – Secretário do Conselho de Estado Cubano. Mediador: Afonso Magalhães – Comitê CDR/Internacionalista – Comitê de Defesa da Revolução /DF

Relator: Alexander Corradi – Associação dos Pais e Alunos da ELAN - ASPA/MG. 15h – Debate

16h – Considerações finais dos painelistas 16h15min – Apresentação da Carta de Porto Alegre e Plano de Ação.

16h30min – Reunião das Direções das Entidades Nacionais de Solidariedade. Grupo de Trabalho: “A Campanha Midiática e o Papel da Imprensa Alternativa”. Portal “Cuba Viva”.

Coordenador: Otávio Barreto - ACJM/BA

Relator: José Nunes – Sindjors - (a confirmar)

Grupo de Trabalho: “Brigadas de Solidariedade”.

Coordenador: Juan Carlos Machado Barrios- Diretor do CIJAM

Relatora: Telma Araujo – Coordenadora nacional das Brigadas de Solidariedade - MG

Grupo de Trabalho: “Nescuba – Memória”. Coordenadora: Maria Auxiliadora César - Coordenadora do NESCUBA - Núcleo de Estudos Cubanos/CEAM/UnB.

Relator: (a confirmar)

Grupo de Trabalho:

“Médicos/Estudantes/Pais”.

Coordenador:(a confirmar)

Relator: (a confirmar)

Grupo de Trabalho: Frentes Parlamentares. Coordenador: Dep. Estadual Raul Carrion – Coordenador da Frente Parlamentar de Solidariedade a Cuba/RS

Dep. Estadual Raul Marcelo - Coordenador da Frente Parlamentar de Solidariedade a Cuba/SP

Dep. Federal Vanessa Grazziotin – Coordenadora da Frente Parlamentar Brasil/Cuba da Câmara Federal(a confirmar)

Relator:(a confirmar)

21h – Festa da Convenção: ICAP: 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração dos povos

DIA 06/6

11 h – Plenária da Solidariedade – Parque da Redenção - Com aprovação da Carta de Porto Alegre; apresentação teatral com o grupo Oi Nóis Aqui Traveis; Oficina de Salsa, Circo Petit POA, Grupo Salsa 3;

terça-feira, 4 de maio de 2010

PCB e as eleições 2010

PCB lança pré-candidato à Presidência da República 26 Abril 2010
A pré-candidatura do Partido Comunista Brasileiro à Presidência da República não é para fazer barganha política com os outros partidos. É uma pré-candidatura na perspectiva da construção de uma frente anti-capitalista e anti-imperialista permanente, na luta pelo socialismo. Essa foi a tônica do discurso de Ivan Pinheiro, secretário-geral do PCB, no lançamento da sua pré-candidatura a presidente. Na ocasião também foi apresentado o livro com as resoluções do XIV Congresso do Partido, realizado em outubro do ano passado. O auditório da Associação Brasileira de Imprensa, no qual ocorreu o evento, ficou pequeno para os militantes e amigos do Partido que compareceram à cerimônia. Em seu início, os membros da direção do PCB fizeram uma exposição da posição política que norteia as resoluções do XIV Congresso. Estavam na mesa, além de Ivan Pinheiro, Mauro Iasi, Eduardo Serra, José Paulo Neto e Ricardo Costa. O secretário-geral fez uma avaliação da eleição de 2006 na qual o PCB participou em coligação com o PSOL e o PSTU. Segundo ele, naquela campanha não houve uma verdadeira composição programática entre os partidos, mas sim uma mera coligação eleitoral, o que contraria a política dos comunistas.
Ivan ressaltou a importância da pré-candidatura própria à Presidência. Ele afirmou que a pré-candidatura não fará concessões, mas que pretende mostrar a cara do Partido e explicar à população que existe uma alternativa ao capitalismo, que é o socialismo. Ao comentar a presença do camarada José Paulo Neto, que voltou ao PCB após 18 anos sem militância partidária, Ivan disse que “o Partido nunca saiu de dentro dele”, ao fazer referência ao afastamento de José Paulo, por conta dos problemas, desvios e divisões que marcaram o PCB nos anos 80 e início dos 90. Destacou ainda que não existe diferença entre os dois mais fortes pré-candidatos eleitoralmente a presidente, mas sim uma disputa para definir qual será o melhor representante para administrar o capitalismo em nosso país. Ivan Pinheiro conclamou os militantes e amigos do Partido a fazerem dessa campanha um forte instrumento de denúncia do capitalismo e da construção de um bloco revolucionário do proletariado, rumo ao socialismo. -------------------------------------------------------------------------------- A TRAJETÓRIA DE IVAN PINHEIRO: Ivan Pinheiro, advogado, 64 anos, (Rio de Janeiro, 18 de março de 1946), pai de cinco filhas, é o Secretário Geral do PCB - Partido Comunista Brasileiro. Iniciou sua atividade política ainda na adolescência, no Colégio Pedro II, onde estudou entre 1957 e 1963; foi diretor do Grêmio Estudantil. Participou ativamente do movimento secundarista. Em 1965, ingressou na ainda Universidade do Estado da Guanabara - UEG (atual Uerj), onde estudou Direito. Nessa época, integrou-se ao Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8). Durante o curso, foi diretor do Centro Acadêmico Luiz Carpenter (CALC). Dada a sua trajetória como liderança estudantil, atualmente a sede do Centro Acadêmico chama-se "Sala Ivan Pinheiro". Após a derrota da luta armada no combate ao regime militar, Ivan passou a considerar importante a participação no movimento de massas. Após desligar-se do MR-8, fez contato com o Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade. Ingressou no PCB em 1976 e dele jamais se afastou. A partir de 1976, passou a atuar no seu local de trabalho: o Banco do Brasil. Com a convocação das eleições do Sindicato dos Bancários, em 1978, pelos interventores do Ministério do Trabalho, pré-candidatou-se à presidência do sindicato, por decisão do PCB. O pleito durou um ano e dez meses, em função de manobras do Ministério do Trabalho. A vitória final, através de uma votação esmagadora, consagrou Ivan Pinheiro como um dos principais líderes sindicais do país. Sob seu comando, o Sindicato dos Bancários se tornou, na prática, o principal centro de resistência à ditadura no Rio de Janeiro. Sua trajetória como expoente do PCB teve início em 1982, quando foi realizado o VII Congresso Nacional do Partido. Neste evento, Ivan e os demais participantes foram presos, após invasão do local da reunião pela Polícia Federal. Com esta prisão, foi enquadrado no último processo com base na famigerada “Lei de Segurança Nacional”. No Congresso, que ocorreu depois, na clandestinidade, Ivan foi eleito para o Comitê Central, sendo então seu mais jovem integrante. É hoje o mais antigo membro da Comissão Política do Comitê Central, de que participa há 28 anos ininterruptos. Em 1986, sua pré-candidatura ao governo do Estado do Rio de Janeiro (lançada por uma Conferência Regional do PCB-RJ) foi retirada pelo Comitê Central, em favor do apoio ao pré-candidato do PMDB, Moreira Franco. Ivan submeteu-se à decisão, de que discordava, e aceitou concorrer a deputado federal constituinte, em uma chapa própria do PCB. Apesar da boa votação obtida, não foi alcançado o coeficiente eleitoral. No ano seguinte, liderou a esmagadora maioria dos sindicalistas do PCB na Conferência Sindical Nacional do Partido, impondo à sua direção a opção pela CUT, em detrimento da CGT. Desde 1981, Ivan divergia da maioria do Comitê Central, lutando contra o atrelamento do Partido ao PMDB e a conciliação de classe. No início da década de 1990, com o colapso do socialismo na URSS e no Leste Europeu, uma grave crise emergiu no Partidão, resultando numa grande cisão, em janeiro de 1992, quando foi criado o PPS. Ivan Pinheiro assumiu, juntamente com Horácio Macedo e Zuleide Faria de Melo, a liderança do grupo que manteve-se fiel aos ideais estabelecidos na fundação do PCB, em 1922. Em 1996, Ivan Pinheiro foi pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, tendo como lema "Uma Revolução no Rio". Apesar do fraco desempenho nas urnas, a campanha foi um marco importante para a reconstrução do PCB. No XIII Congresso do PCB, em março de 2005, em Belo Horizonte, Ivan foi eleito Secretário Geral do Partido. Este congresso marcou a ruptura do PCB com o governo Lula e apontou um novo rumo para a estratégia partidária. No XIV Congresso do PCB, em outubro de 2010, no Rio de Janeiro, Ivan Pinheiro foi reeleito para o Comitê Central do PCB, que o reconduziu à Secretaria Geral.

PCB e as eleições 2010

EDMILSON COSTA É O PRÉ-CANDIDATO A VICE DA PRÉ-CANDIDATURA PRÓPRIA DE IVAN PINHEIRO À PRESIDÊNCIA 26 Abril 2010 PCB lança pré-candidato à Presidência da República A Comissão Política Nacional do PCB decidiu lançar EDMILSON COSTA como pré-candidato a Vice-Presidente da República, na chapa encabeçada por IVAN PINHEIRO, Secretário Geral do Partido. Edmilson Costa é doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas, com pós-doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da mesma instituição, além de professoruniversitário. Natural do Maranhão, Edmilson é militante do PCB desde os tempos de estudante. Foi secretário-geral da União Maranhense dos Estudantes Secundaristas, em 1968, e presidente da Casa dos Estudantes Universitários do Maranhão, em 1973. Em São Paulo, exerceu o jornalismo por mais de 10 anos e posteriormente se especializou nos estudos de Economia. Como militante comunista, Edmilson Costa participou, tanto na clandestinidade quanto na legalidade, de todas as lutas pelas liberdades democráticas no Brasil. Nas últimas eleições municipais, foi pré-candidato a prefeito de São Paulo. Membro do Comitê Central do PCB desde o IX Congresso, foi um dos articuladores do processo de resistência à tentativa de liquidação do Partido e, durante vários períodos, foi secretário político do PCB em São Paulo. Atualmente, Edmilson Costa é membro da Comissão Política do Comitê Central do PCB e seu Secretário de Relações Internacionais, tendo representado o Partido em vários congressos, seminários e encontrosinternacionais. É autor de O Imperialismo (Global Editora, 1989), A Política Salarial no Brasil (Boitempo Editorial, 1997), Um Projeto para o Brasil (Tecno-Científica, 1998) e A Globalização e o Capitalismo Contemporâneo (Oficina Universitária, no prelo), além de vários ensaios publicados em revistas e sites especializados no Brasil e no exterior. Além de toda atividade política e acadêmica, Edmilson Costa é poeta e compositor. Tem três livros de poesia publicados e, de suas mais de 70 composições de MPB com diversos parceiros da cena musical paulistana, cerca de vinte delas estão gravadas por artistas de São Paulo e de outros Estados.

domingo, 2 de maio de 2010

Cuba Socialista

PRIMEIRO DE MAIO EM CUBA

Desfile por el Día Internacional de los Trabajadores, en la Plaza de la Revolución de La Habana, el primero de mayo de 2010. AIN Foto: Roberto MOREJON RODRIGUEZ
El General de Ejército Raúl Castro Ruz (D), Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, junto a Salvador Valdés Mesa (I), secretario general de la Central de Trabajadores de Cuba (CTC), encabeza el desfile central por el Primero de Mayo, en la Plaza de la Revolución "José Martí", de esta capital, el 1 de mayo de 2010. AIN Foto: Marcelino VAZQUEZ HERNANDEZ Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Desfile del 1ro de Mayo. Foto: Kaloian Primero de  Mayo Primero de  Mayo

sábado, 1 de maio de 2010

Primeiro de Maio

Primeiro de Maio:

Contra a Crise do Capital, é a hora da luta pelo Socialismo

(Nota Política do PCB)

Nesse 1º de Maio de 2010, dia internacional de luta, o Partido Comunista Brasileiro saúda todos os trabalhadores. Trata-se de um 1º de Maio especial, pois ocorre após a grave crise que atingiu a economia capitalista em todo o mundo. Os governos e Estados capitalistas reagiram ajudando com enormes somas de dinheiro público, grandes empresas financeiras e industriais. Os trabalhadores, por seu lado, amargaram o desemprego e o aumento da miséria. Dados do próprio FMI indicam que 53 milhões de crianças em todo o mundo poderão morrer por causa dos efeitos da crise.

Enquanto os Estados capitalistas em todo o mundo agiram para salvar os lucros das grandes empresas, os trabalhadores se debateram com o desemprego. Quem ficou na produção e não foi degolado pelo facão das demissões em massa, sente na pele o aumento da exploração, pois as empresas tentam recuperar os níveis de produtividade com um número menor de trabalhadores.

No Brasil o governo Lula não agiu diferente. Concedeu empréstimos a grandes empresas e diminuiu imposto como o IPI para desovar os estoques que estavam encalhados por causa da superprodução. Porém, a crise só foi atenuada para a burguesia. Para os trabalhadores e aposentados nenhuma medida significativa foi tomada. O aumento do consumo se baseia no endividamento privado, em que o crédito consignado garante aos bancos o desconto direto nos salários, sem qualquer risco de inadimplência.

No governo Lula, as frações mais financeirizadas do capital, determinam uma política juros altos que beneficia os detentores dos títulos da dívida pública. A prioridade do governo Lula no que tange aos gastos do governo é o de remunerar os títulos públicos, que consome cerca de 1/3 do orçamento, enquanto políticas públicas como saúde, educação e habitação ficam a mingua. O mesmo vale para as aposentadorias e pensões, com reajustes menores para quem ganha mais de um salário mínimo. Essa política de cortar gastos nas áreas sociais para favorecer os detentores dos títulos públicos, está por trás das recentes tragédias que mataram centenas de trabalhadores no Rio de Janeiro e São Paulo, por causa das enchentes e deslizamentos de terra. Sem uma política habitacional de Estado, com o governo Lula jogando o atendimento dessa demanda para atender os interesses do mercado imobiliário, os setores mais pobres da classe trabalhadora são obrigados a morar em áreas consideradas de risco. Tanto os governo de Serra (PSDB) e Kassab (DEM) em São Paulo, como os governos de Eduardo Paes e Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, ambos do PMDB, assim como outros pelo Brasil à fora, cortaram as verbas públicas que poderiam evitar tais tragédias.

Enquanto a propaganda oficial mostra um país que vai às mil maravilhas, a verdade é que as massas trabalhadoras vivem dias de incerteza e insegurança. Nas grandes cidades brasileiras, além de viverem em condições de vida indignas, sem acesso a políticas públicas que universalizem o acesso à educação e a saúde de qualidade, por exemplo, a juventude negra e pobre é vítima da violência do narcotráfico e da polícia. No campo crescem as denúncias de trabalhadores vivendo em condições análogas à da escravidão. A concentração de renda no meio rural brasileiro é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a Namíbia, pequeno país africano. Como o governo Lula acomodou os interesses do grande capital exportador no bloco conservador, o incentivo ao agronegócio amplia a concentração de terra e se torna a causa direta pela não realização da Reforma Agrária no Brasil.

Para o PCB, a saída para essa situação passa pela retomada da organização e das lutas dos trabalhadores brasileiros. Uma luta que em nossa opinião não passa pelo apoio a um novo ciclo de desenvolvimento capitalista. Os problemas mais sentidos pelas massas trabalhadoras no Brasil não é resultado de um baixo desenvolvimento do capitalismo, mas, ao contrário, pelo alto grau de desenvolvimento do capitalismo em nosso país. Nesse sentido, o PCB entende que a retomada das lutas dos trabalhadores brasileiros, passa pela formação de uma frente Anti-Capitalista e Anti-Imperialista, capaz não só de dirigir as lutas, mas também, de construir um movimento contra-hegemônico que dispute a consciência dos trabalhadores para a luta pelo socialismo.

No plano sindical, o PCB luta pelo fortalecimento da Intersindical (Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora), como espaço capaz de aglutinar o sindicalismo classista e combativo e que realizará em 13, 14 e 15 de novembro seu Encontro Nacional.

Por fim, pelo caráter internacionalista do 1º de Maio, o PCB se solidariza com a luta dos povos em todo o mundo contra o imperialismo e o capitalismo. Declaramos nosso irrestrito apoio à Revolução Cubana e às suas conquistas. Declaramos também nosso apoio ao povo do Haiti, exigindo a retirada de todas as tropas estrangeiras do país, incluindo as do Brasil.

Rio de Janeiro, 1º de Maio de 2010.

Comissão Política Nacional do PCB

PRIMEIRO DE MAIO DE 2010

1° de Maio 1° de maio- Dia Mundial do Trabalho
Em 1886, em Chicago, milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos, exigindo a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Manifestações, passeatas, piquetes e discursos, movimentaram o principal centro industrial dos Estados Unidos. A repressão ao movimento foi dura, o confronto entre policias e operários ficou marcado na história e os mártires de Chicago servem como exemplo até hoje na luta pelos direitos trabalhistas. Instituído em 1889, como Dia Mundial do Trabalho, o 1° de Maio é utilizado internacionalmente pelos trabalhadores e trabalhadoras para intensificar as lutas pela implementação dos seus direitos, numa perspectiva de libertação. Mesmo chegado o século XXI e após 124 anos do movimento em Chicago, o modelo de exploração pelo trabalho não mudou muito. Somos vistos como “mão-de-obra”, “geradores de lucros”, “máquinas”. Nossas crianças ainda trabalham, mulheres e homens camponeses morrem nos canaviais e lavouras, jovens são submetidos cada vez mais cedo a precárias formas de trabalho. Os patrões avançam contra os direitos e os salários como forma de superar sua crise, para diminuir o preço da força de trabalho e retomarem seus lucros.
Nesse contexto, os trabalhadores e trabalhadoras continuam em luta pela transformação da realidade do trabalho, bem como pelas transformações revolucionárias da nossa sociedade. Neste 1° de Maio, não comemoraremos em festa, continuaremos na defesa de nossos direitos, a respeito daqueles que tombaram na luta. Não conseguimos acabar com a exploração, mas avançamos na garantia de algumas reivindicações, pela coragem daqueles que se mantiveram e se mantêm firmes e não cederam, não cedem, nem cederão às migalhas que até hoje nos são oferecidas: • NENHUM DIREITO A MENOS, PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS • REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO SALARIAL • AUMENTO REAL NOS SALÁRIOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO • PELO FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. E POR AUMENTO REAL NAS APOSENTADORIAS • REFORMA AGRÁRIA E URBANA SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES • SAÚDE, EDUCAÇÃO, PREVIDÊNCIA, SANEAMENTO PUBLICO E DE QUALIDADE • ROMPER AS CERCAS DAS NAÇÕES E CONSTRUIR A LUTA INTERNACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA: EM DEFESA DAS CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO CUBANA, SOLIDARIEDADE ATIVA AOS TRABALHADORES NO HAITI, PALESTINA E A TODOS AQUELES QUE LUTAM POR SUA AUTODETERMINAÇÃO E CONTRA O CAPITAL. DAS AÇÕES COTIDIANAS, A LUTA POR UMA SOCIEDADE SEM EXPLORADOS E EXPLORADORES, UMA SOCIEDADE SOCIALISTA. União da juventude comunista-UJC-PE